Por XANTHA LEATHAM, EDITOR EXECUTIVO DE CIÊNCIA
Publicado: 06:40 EDT, 31 de outubro de 2025 | Atualizado: 11:13 EDT, 31 de outubro de 2025
O curioso caso da múmia verde confunde os cientistas há décadas.
Um adolescente, enterrado na Itália há centenas de anos, desenvolveu um brilho esmeralda distinto que geralmente não é encontrado em restos humanos.
Agora, o segredo por trás da coloração incomum foi finalmente revelado.
E os cientistas dizem que isso “muda completamente” sua compreensão do papel de certos materiais durante o processo de preservação.
A pista para a cor verde está na caixa de cobre em que o menino foi enterrado, disseram especialistas à New Scientist.
Isso teria ajudado a preservar os tecidos duros e moles do corpo graças às propriedades antimicrobianas do metal.
Mas também provavelmente reagiu com ácidos que vazaram do corpo e corroeram a caixa, criando produtos de corrosão que interagiram com compostos químicos no osso.
Com o tempo, os íons de cobre substituíram o cálcio no esqueleto do menino, solidificando a estrutura óssea enquanto tingiam as áreas afetadas com vários tons de esmeralda.
Os restos mumificados de um adolescente, enterrados há centenas de anos, adquiriram uma cor verde distinta
Este resumo gráfico mostra o conjunto completo de restos mortais, que ficaram todos verdes, exceto por uma perna. Os pesquisadores analisaram os tecidos duros e moles para determinar o que causou a cor vívida






